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domingo, 29 de março de 2015

Ibama apreende mais de mil animais marinhos em cinco estados e no DF



O Ibama, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, acaba de fazer uma grande operação em cinco estados e no Distrito Federal. O Fantástico acompanhou e revela agora o caminho da venda ilegal de animais marinhos que vivem na costa brasileira.


Em Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro, foram apreendidos 100 peixes da espécie gramma brasiliensis. Um peixe que até o fim do ano passado estava na lista dos animais ameaçados de extinção, e que ainda tem a venda proibida.


“Essa captura indiscriminada acaba influindo na cadeia ecológica dessas espécies”, diz o analista ambiental do Ibama, Vinicius de Oliveira.


Lojas foram autuadas em todo o Brasil, e os agentes do Ibama recolheram 1.033 animais. Tudo começou no Aeroporto Internacional do Rio, no setor de cargas de uma das companhias aéreas.


No total, 547 peixes ornamentais foram enviados da Bahia para lá, onde seriam retirados pela empresa carioca Ocean King Ltda. Um representante da empresa chegou a vir até o aeroporto, mas o voo atrasou e ele desistiu de esperar. A carga ficou abandonada e sem oxigênio, os peixes morreram.


O Ibama foi chamado. A empresa que enviou os peixes e a que deveria ter recolhido a carga foram autuadas por maus tratos aos animais. A Ocean King foi fechada. Nós tentamos ouvir os donos por telefone, mas não achamos ninguém. Segundo os agentes do Ibama, o remetente ainda usou informação falsa na nota fiscal. A nota dizia que um dos peixes transportados era o antennarius striatus, espécie permitida para comercialização, mas o peixe enviado ao Rio de Janeiro era outro, o antennarius multiocellatus, conhecido como peixe sapo, que tem venda proibida.


Foi rastreando as encomendas da empresa baiana, a Aquailha, que o Ibama chegou às lojas que acabaram fechadas na operação. Os peixes saíam da Ilha de Itaparica, perto de Salvador, uma região cercada por recifes. Valdimir Souza, dono da Aquailha, é conhecido dos pescadores de Itaparica.


Os agentes vieram até uma loja de Valdimir em Salvador, na cidade baixa. Uma loja que vende peixes ornamentais, mas que não existe nos cadastros do Ibama. A loja é um depósito onde os peixes ficam em aquários muito sujos. Valdimir já tinha sido autuado em junho do ano passado.


Porque você estava com espécimes que não podiam ser vendidas?


Valdimir: Exato.


“Essa espécie aqui, por exemplo, chega a custar em torno de R$ 300 a R$ 400 reais em pet shops, tanto no Rio como em São Paulo”, explica o coordenador da operação, Leonardo Tomás.


Pela remessa dos peixes que morreram no aeroporto do Rio, os agentes do Ibama aplicaram a Valdimir uma multa de mais de R$ 900 mil e embargaram a empresa Aquailha.


A internet também é usada no comércio ilegal de peixes. Em São Paulo um fiscal do Ibama se diz interessado em peixes anunciados em um site.


Fiscal: Eu vi o anúncio de vocês no site, eu queria dar uma olhadinha nos peixes.


Voz: Pode ir lá que ele tá lá.


O Ibama tinha recebido denúncias de irregularidades naquela empresa. Nossos repórteres entram com os fiscais no depósito de peixes.


Fiscal: Como é seu nome?


Jorge: Jorge.


Fiscal: Tudo bem, Jorge? Vamos dar uma olhada no que você tem aí, esse comércio que você faz pela internet.


Os fiscais encontraram peixes que não podem ser comercializados, como o gramma brasiliensis.


Jorge diz que o comprou de uma pessoa que se desfez de um aquário.


Jorge: Esse gramma veio de um desmonte, não sei te afirmar, mas provavelmente é um brasiliensis.


Fiscal: O que você tem de ilegal aqui?


Jorge: Ilegal? Ele. A estrela. O ouriço.  


O jornalista Arthur Guimarães se apresenta como produtor da TV Globo e pede uma entrevista:


Arthur: Posso te fazer umas perguntas específicas?


Jorge de Assunção, vendedor de peixes: Pode.


E pergunta se ele compra peixes de Valdimir, o fornecedor da Bahia.


Jorge: No início, eu comprei.


Arthur: A estrela vem de onde?


Jorge: Fornecedor. Passa uma vez por mês e vende pra gente.


Arthur: Com nota?


Jorge: Não.


Os fiscais do Ibama decidem levar os bichos proibidos.


Fiscal: Você vai acondicionar esses peixes pra que a gente possa levar.


Nesse momento o comerciante começa a reagir com violência.


Jorge: Agora eu estou ficando nervoso. Eu não quero ser preso, eu estou ficando nervoso. Estou perdendo a paciência, já estou nervoso.


Ele grita para a equipe de reportagem.


Jorge: Fora da minha casa. Eu tenho direito, fora da minha casa.


A equipe sai, mas o cinegrafista é agredido no corredor da saída.


Jorge ameaça: "Eu vou fazer uma merda, agora que eu vou querer ser preso! Sai daqui. Sai daqui".


Já na rua, as agressões continuam. O filho do comerciante dá mais um tapa na lente da câmera e o próprio fiscal do Ibama tenta acalmar o dono da empresa.


Fiscal: Jorge, isso é agressão, Jorge! Para com isso! Você está agredindo. Mas é lógico, você que veio agredir ele no lado de cá, Jorge.




Saldo da confusão: 23 peixes, entre eles o grama brasileiro, estrelas do mar e ouriços resgatados pelo Ibama, além de uma multa de cerca de R$ 11 mil. Eles terão o mesmo destino dos bichos apreendidos nos outros estados.


Em uma embarcação da Capitânia dos Portos, a equipe do Fantástico acompanha a soltura dos peixes. Dos aquários eles vão agora para uma região de recifes na Baía de Todos os Santos. Estão voltando pra casa, uma área bem maior para explorar.


Veja o vídeo da reportagem aqui: http://glo.bo/1Icq676


Fonte: G1.COM

sábado, 21 de março de 2015

Austrália apresenta plano de conservação da Grande Barreira de Corais

A Austrália apresentou neste sábado (21) um plano de conservação de 35 anos para a Grande Barreira de Corais, patrimônio mundial cuja proteção é uma prioridade, segundo o premiê australiano. A ação do premiê é uma resposta à advertência da Unesco de inseri-la na lista de locais ameaçados.
O plano de proteção a longo prazo desta grande atração no litoral do estado de Queensland, no nordeste do país, proíbe de forma total e definitiva qualquer lançamento de rejeitos de dragagem. A Austrália também fixa metas para a melhora da qualidade da água e de proteção da vida marinha.


A Unesco manifestou sua preocupação em 2013, devido às ameaças crescentes que expunham o maior recife de corais do mundo, inscrito em 1981 em sua lista de Patrimônio da Humanidade.
A organização da ONU ameaçou colocá-la na lista do patrimônio natural em perigo, mas deu a Canberra tempo para apresentar um informe sobre como vai proteger o local.
A Grande Barreira de Corais, com extensão de 345.000 km2, tem 3.000 recifes diferentes e mil ilhas tropicais.
Mas o local sofre com os efeitos do aquecimento global, a proliferação de uma estrela do mar que devora o coral, a pesca, os lançamentos maciços de nitratos e pesticidas resultantes das explorações agrícolas e o desenvolvimento industrial na costa, devido ao auge da mineração.
Pesquisadores australianos constataram em fevereiro que os corais da Grande Barreira ingerem restos da grande quantidade de plásticos que contaminam o Pacífico "em um ritmo apenas inferior ao que o plâncton costuma consumir".
 O premiê australiano, Tony Abbott, assegurou que a preservação a barreira era a prioridade de seu governo conservador e que o "Plano 2050 de sustentabilidade a longo prazo" respondia a todas as preocupações da comunidade internacional.
"É um tema sobre o qual, no mais alto nível, a Austrália diz a seus parceiros estrangeiros [...] que toda a nação esteja plenamente comprometida na proteção da Grande Barreira de Corais", disse Abbott à imprensa em Queensland.
O ministro do Meio Ambiente, Greg Hunt, explicou que o objetivo do plano era ter, em cada década, "uma melhor qualidade da água com objetivos ambiciosos, como uma redução de 50% da presença de nitrogênio para 2018 e do 80% para 2025".
Os lançamentos de pesticidas em zonas prioritárias devem cair para menos de 60% antes de 2018 e as populações de tartarugas do mar, golfinhos e peixes-boi têm que se manter estáveis ou inclusive aumentar até 2020.



O ministro do Meio Ambiente de Queensland, Steven Miles, acrescentou que o plano respondia à maior ameaça a médio prazo sobre a barreira de corais, a dos lançamentos de sedimentos, adubo e pesticidas, e que obrigava seu estado a limitar a extensão portuária a quatro locais.
"Acho que com isto podemos convencer a comissão do patrimônio de que só não devem colocar a Grande Barreira de Corais na lista de sites ameaçados, mas também de que vamos impedir efetivamente que o site esteja ameaçado", disse Miles.
Mas o grupo de defesa do meio ambiente WWF-Austrália declarou que o plano, embora inclua boas medidas como o desbloqueio de 100 milhões de dólares australianos (US$ 78 milhões) adicionais para a Grande Barreira, não bastaria para conter a deterioração do local.
"A sobrevivência de longo prazo da Grande Barreira depende de uma ação coletiva da comunidade internacional, a Austrália incluída, para reduzir os gases de efeito estufa", declarou seu diretor executivo Dermot O'Gorman.
O Greenpeace lamentou, por sua vez, que o plano permita que continue a extração de carvão em Queensland e a expansão dos portos no litoral.

FONTE:G1.COM

Mamífero raro é redescoberto em montanhas da China

O cientista Weidong Li, do Instituto de Ecologia e Geografia Xinjiang, na China, descobriu por acaso uma nova espécie de mamífero em 1983: a pika-de-Ili (Ochotona iliensis). O pequeno animal, encontrado pela primeira vez na cordilheira Tian Shan, no noroeste da China, tem uma peculiar aparência de bichinho de pelúcia fofo.



Desde sua descoberta, foram raras as vezes em que o mamífero foi visto. Em 2014, durante uma expedição à cordilheira Tian Shan, o mesmo cientista que descobriu a espécie conseguiu registrar em foto uma rara aparição de um exemplar. A história do raro bichinho das montanhas e seu descobridor foi publicada na edição de março da revista "National Geographic China".
Weidong Li partiu para as monhanhas em 2014 com alguns voluntários justamente para procurar exemplares da pika-de-Ili, segundo a revista. O exemplar típico do mamífero mede cerca de 20 cm, tem orelhas grandes e pêlo acinzentado com manchas marrons.
Um artigo publicado na revista científica "Oryx" por Weidong em  2005 fala sobre o possível declínio do número de exemplares de pika-de-Ili nos locais onde o animal havia sido visto anteriormente.
Segundo o artigo, o aumento da temperatura devido ao aquecimento global pode ter contribuído para o "dramático declínio" da população da espécie. O autor recomendava que a espécie fosse classificada como ameaçada de extinção.

FONTE: G1.COM

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Rãs à beira da extinção

É uma coisa rara testemunhar a extinção de uma classe inteira de animais. Não estávamos presentes para ver os dinossauros desaparecerem e o dodô foi apenas uma espécie de pássaro extinta - não é como todos os pássaros que lentamente desaparecem. Mas de acordo com muitos cientistas conservacionistas, é exatamente o que os anfíbios estão enfrentando: rãs e outros animais da classe dos anfíbios estão em vias de extinção, a menos que a comunidade conservacionista aja imediatamente.
frogNational Geographic/Getty Images
Estima-se que as rãs perderam 170 espécies apenas nos últimos 10 anos
A classe dos anfíbios em geral (as rãs são somente o grupo mais populoso da classe, que também inclui as salamandras e as cecílias) esteve realmente em declínio por algum tempo. Poluição, aquecimento global e destruição do habitat em conseqüência do desenvolvimento humano já cobraram um tributo pesado. As rãs, em particular, foram quem mais sofreram com isso, e estima-se que perderam 170 espécies apenas nos últimos 10 anos, com outras 1.900 em situação de ameaça, que é um degrau abaixo da designação de perigo de extinção (o que significa extinção iminente). Mas apenas parte da destruição é artificial. Um fungo identificado na última década parece estar acelerando exponencialmente a morte da população mundial de rãs.

O chytrid fungus cobre a pele das rãs e torna seus poros não funcionais. Como as rãs contam com a pele porosa para hidratação e parte da respiração, o fungo essencialmente corta o suprimento de água e torna difícil a respiração, tornando inevitável a morte por desidratação.
Os cientistas acreditam que esse fungo pode ter começado a se espalhar pelo mundo nos anos 40, quando as rãs africanas de garras - uma das únicas espécies reconhecidas como imunes aos efeitos do fungo - foram transportadas para todo o mundo para uso em pesquisa médica, especialmente em testes de gravidez. As rãs africanas põem ovos quando injeta-se nelas a urina de uma humana grávida. É possível que o fungo africano tenha então começado a atacar outras populações de rãs que não eram imunes a ele. A descoberta do chytrid fungus e seus efeitos devastadores na população de anfíbios levou ao desenvolvimento de um projeto de 500 milhões de dólares chamado Amphibian Ark, ou a Arca dos anfíbios).
A Arca dos anfíbios apela a todos os zoológicos, jardins botânicos e aquários ao redor do globo para que cada um recolha 500 membros de pelo menos uma espécie da classe dos anfíbios. O zôo deve limpar cada animal para se certificar de que o fungo não atacará a população protegida. Depois disso, deve isolar a população. A idéia é salvar membros de cada uma das aproximadamente 6.000 espécies remanescentes até que a ciência encontre um meio de deter a propagação do chytrid fungus na natureza.

Assim que o fungo for controlado, os zôos libertarão as rãs, salamandras e cecílias de volta na natureza. Os conservacionistas vêem a ação protetora como um passo absolutamente necessário para garantir que as futuras gerações saibam como é o som de uma rã, que a América do Sul não fique infestada de mosquitos portadores de doenças, e que remédios que salvam vidas continuem a ser extraídos de rãs. Os analgésicos contam com as rãs para pelo menos um ingrediente ativo e pesquisadores da AIDS encontraram uma substância química nas rãs que parece ter efeito anti-HIV.
Há rumores que dois terços das várias espécies de anfíbios na América Central e do Sul desapareceram. A rã de perna amarela da montanha quase desapareceu do Parque Nacional Yellowstone e a maioria dos membros remanescentes da espécie no parque tem o fungo. Em janeiro de 2007, o Japão encontrou os primeiros casos do fungo em sua população de rãs.
Fonte: HowStuffWorks

quarta-feira, 17 de março de 2010

SOS mico-leão-dourado

O mico-leão-dourado, um dos primatas mais raros do planeta, é o símbolo dos animais brasileiros amea­çados de extinção. Habitava originalmente a mata Atlântica, em trechos do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. Há duas décadas, o mico-leão-dourado quase desapareceu por ter sido capturado para zoo­lógicos ou para servir de animal de estimação e prin­cipalmente por causa da devastação progressiva de seu habitat.

Mas parece que existe uma solução: o Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado. Tendo o objetivo único de tirar o mico-leão-dourado da lista dos animais ameaçados de extinção, o programa pretende repovoar as nossas matas com dois mil desses animais até o ano 2025.

O programa é realizado na Reserva Biológica de Poço das Antas (RJ). Ocupa-se com a:

• manutenção e reprodução do mico-leão-dourado na reserva;

• reintrodução, em áreas remanescentes da mata Atlântica, desses animais nascidos em cativeiro;

• recuperação de seu habitat.

O Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado tem patrocínio de entidades nacionais e inter­nacionais e apoio do lbama. Vem apresentando bons resultados e foi reconhecido internacionalmente como modelo de ciência de conservação

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Ordem: Primates

Família: Callitrechidae

Nome popular: Mico-leão-dourado

Nome em inglês: Golden lion tamarin

Nome científico: Leontopithecus rosalia

Distribuição geográfica: Floresta tropical no sudeste do Brasil (na região do Rio de Janeiro)

Habitat: Floresta

Hábitos alimentares: Frugívoro e insetívoro

Reprodução: Gestação de 125 a 132 dias

Período de vida: Aproximadamente 15 anos

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Animais em Extinção

A WWF (World Wildlife Found) divulgou no início de janeiro a lista dos dez animais mais ameaçados de extinção.
As principais causas de extinção são: aquecimento global, perda de habitat natural e caça predatória.

Confira abaixo a lista.

1. Tigre: Levantamento recentes mostram que existem menos de 3,2 mil tigres na natureza. Hoje, só restam apenas 7% de seu habitat natural, além disso, em várias partes da Ásia, são caçados porque partes de seu corpo são consideradas medicinais.


2. Urso polar: Símbolo do aquecimento global, o urso polar está em decadência devido a perda de seu habitat causada pela elevação da temperatura do planeta.



3. Morsas: Também afetas pelo aquecimento global. Com o derretimento das geleiras, as morsas estão ficando cada vez mais sem comida.



4. Pinguim de Magalhães: Mais uma espécie afetada pelo aquecimento global. O aquecimento das correntes marítimas tem forçado os pinguins a nadarem cada vez mais longe para ahcar comida. Doze das 17 espécies de pinguim estão ameaçadas.



5. Tartaruga-gigante: Conhecida também como tartaruga-de-couro, elas são os maiores répteis do planeta e existem há mais de 100 milhões de anos. Porém, estimativas de cientistas mostram que há apenas 2,3 mil fêmeas no Oceano Pacífico, seu habitat natural. O aumento das temperaturas, a pesca predatória e de arrastão e a poluição tem ameaçado a procriação desses animais.



6. Atum azul: Encontrado nos oceanos Atlântico e Mediterrâneo está em perigo devido a pesca predatória. A proibição temporária de sua pesca, segunda cientistas, ajudaria a população de peixes a voltar a um equilíbrio. Mas você também pode ajudar diminuindo o consumo deste peixe, que é um dos principais ingredientes do sushi de boa qualidade.



7. Gorila-das-montanhas: Existem apenas 720 animais vivendo nas florestas da África e outros 200 no Parque Nacional de Virunga, a maior área de preservação desta espécie.



8. Borboleta monarca: Mais uma vítima do aquecimento global. Elas vivem em florestas de pinheiros, área cada vez mais ameaçada pelo aumento da temperatura e ocupação humana crescente.



9. Rinoceronte de Java: Existem apenas 60 indivíduos em seus habitat natural. É caçado de forma predatória, por ser usado para fins medicinais na Ásia, além de ter seu território reduzido devido a expansão de plantações. No Vietnã, antes o habitat dos rinocerontes, hoje abriga apenas 12 animais.



10. Panda: De acordo com a WWF, existem apenas 1,6 mil pandas. Estes simpáticos animais encontram-se ameaçados também devido a perda de seu habitat natural – as florestas chinesas. Existem mais de 20 áreas de proteção ambiental na China para proteger estes animais, metade deles vivem hoje em áreas protegidas ou em zoológicos.



Triste a realidade desses bichinhos, e o pior é que a lista é muito maior, aí só estão os dez primeiros.
Claro que o culpado por isso acontecer é o ser humano, a única espécie racional do planeta.
A lista de animais em extinção no Brasil só aumenta a cada dia, afinal, consciência ecológica não é prioridade para a grande maioria dos brasileros; uma pena, mas é verdade!

Confira a lista dos animais brasileiros em extinção:
◦Jaguatirica
◦Cervo-do-pantanal
◦Lobo-Guará
◦Veado-bororó-do-sul
◦Cahorro-vinagre
◦Gato-do-mato
◦Gato-maracajá
◦Gato-palheiro
◦Onça Pintada
◦Onça Parda
◦Ariranha
◦Tamanduá Bandeira
◦Arara Azul
◦Mico-leão-dourado

Vamos fazer a nossa parte e ajudar como for possível a fauna e flora do planeta.
A conscientização é muito importante para que, num breve futuro, o ser humano também não entre em extinção.
Enfim, a vida no nosso planeta está ameaçada e como nem tudo tem preço, vamos preservar o que ainda nos resta.
Até a próxima!

Fonte: BIOMomento

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ibama apreende 187 peças

Operação Moda Triste aconteceu em todo o Brasil e percorreu os principais pontos-de-venda

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou, em Fortaleza, durante a Operação Moda Triste, R$ 6 mil em multas em dezenas de estabelecimentos que comercializavam produtos feitos com partes de animais. Foram apreendidas 187 peças, entre bijuterias de penas, objetos feitos com dentes de macaco, pulseiras de couro de cobra, ouriços, cavalos marinhos e estrelas-do-mar.


Os fiscais lavraram 12 termos de apreensão e autos de infração. Os trabalhos, baseados no artigo 24 da Lei 9605/98, de Crimes Ambientais, começaram pela manhã e prosseguiram até a noite da última quarta-feira, 10. Foram visitados pontos comerciais e barracas na Avenida Beira-Mar, Aeroporto Internacional Pinto Martins, Mercado Central e Centro de Artesanato do Ceará (Ceart). Cada comerciante foi multado em aproximadamente R$ 500,00.

Os comerciantes autuados pela fiscalização não apresentaram resistência ao ter seu material levado e garantiram que nunca mais irão fornecer os produtos. Alguns se mostraram assustados, mas todos foram esclarecidos e receberam o manual básico do autuado. A publicação tem por finalidade informar os principais deveres e direitos das pessoas físicas e jurídicas que venham a ser autuadas no âmbito do processo administrativo federal.

Porém, os itens que mais chamaram a atenção dos fiscais foram cocares, colares e brincos com motivos indígenas. Todos feitos com penas de aves silvestres. O material estava numa sala do Ceart, na Aldeota. Ali, não foi aplicada nenhuma multa, mas os produtos foram recolhidos à sede do Ibama.

Investigação

De acordo com o chefe de Fiscalização do órgão, Rolfran Cacho Ribeiro, as peças serão alvo de uma investigação para detectar se o material utilizado é proveniente de animais silvestres. "Muitas vezes são mortas até espécies que estão em extinção para a fabricação dos adereços", disse Rolfran. "Desta forma, os produtos são mais valorizados pelos compradores".

No caso dos objetos apreendidos no Ceart, ele contou que a direção do local explicou ao órgão tratar-se de material para exposição. "Tudo isso será investigado nos próximos dias", destacou o chefe de Fiscalização.

A partir de agora, os esforços do Ibama se voltarão para a descoberta da origem das mercadorias. A minoria é feita por quem comercializa. Muitos deles disseram comprar o material de artesãos do Maranhão.

Objetivos

Rolfran explicou que os principais objetivos da operação foram coibir o comércio ilegal de peças de artesanato confeccionadas com partes de animais silvestres e também conscientizar a população para que não usem nem comprem esses produtos. "Se este mercado existe é por conta da demanda, que ainda é grande", acrescentou.

O principal alvo do Ibama era o comércio de borboletas, mas nenhuma foi encontrada. Outras operações estão previstas para os próximos meses. "Enquanto houver este tipo de comércio, o meio ambiente está seriamente ameaçado. É preciso fiscalizar a rede que explora a natureza de forma tão cruel".

Agora, lembrou Rolfran, cada caso será analisado separadamente. "O Ibama estuda a possibilidade de encaminhar a questão para o Ministério Público, Estadual ou Federal, de acordo com a situação", declarou. "Se tiverem sido utilizados animais silvestres, é um caso para o Ministério Público Estadual. Mas, se tiverem sido utilizados animais em extinção, quem deve ser acionado é o Ministério Público Federal, conforme determina a legislação".

COCARES
Ceart garante que material não estava à venda


De acordo com a gerente de Comercialização do Centro de Artesanato do Ceará (Ceart), Fátima Regina Guimarães, o material que foi apreendido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não estava sequer exposto com os demais produtos comercializados no local. Portanto, segundo Fátima, não estava sendo vendido.

Ela explicou que todos os objetos - cocares, colares, brincos e pulseiras - eram parte integrante do Programa de Difusão da Cultura Indígena, desenvolvido pelo Centro em parceria com o Instituto Fiec de Responsabilidade Social (Fireso), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará. Conforme Fátima, dentro do programa, é desenvolvido o projeto Exposição Itinerante Arte Indígena, que leva a cultura e a história de diversas etnias de índios cearenses para muitas partes do Estado.

Costumam receber o projeto, escolas, bibliotecas e prédios públicos. Em janeiro, a exposição ocorreu nas instalações do Ceart, em Fortaleza. "Tudo não passou de um grande mal entendido", afirmou Fátima.

A secretária executiva do Fireso, Aurilene Meireles, informou que todas as providências já estão sendo tomadas no sentido de reaver o material confiscado pelo Ibama. Ela disse que um ofício já foi enviado ao órgão explicando a situação e que espera, em breve, prosseguir com a programação de exposições. "As peças seguem tudo o que está estabelecido na legislação", declarou ela.

O chefe de Fiscalização do Ibama, Rolfran Cacho Ribeiro, contudo, revelou que ainda não recebeu o documento. "Estamos aguardando os esclarecimentos. Tanto que não aplicamos nenhuma multa lá (no Ceart", ressaltou.

Operação nacional

A Operação Moda Triste foi realizada, simultaneamente, em todas as capitais do Brasil. Ao todo, o órgão aplicou R$ 1,6 milhão em multas nos estabelecimentos que comercializavam produtos confeccionados com partes de animais. Cerca de 5.250 mercadorias foram apreendidas pelo País. Segundo a chefe de Divisão de Fiscalização de Fauna do Ibama, Raquel Sabaini, objetos de artesanato confeccionados com penas de aves ou esqueletos de animais marinhos são subprodutos do tráfico de animais, que é crime.

O Ibama ressaltou que, desta vez, diferentemente do ano de 2007, quando a Operação Moda Triste foi realizada pela primeira vez, os lojistas pareceram estar mais conscientes da importância de não comercializar esses produtos. Em 2007, o valor das multas aplicadas foi de R$ 3 milhões. Este ano, os números ainda podem subir, porque alguns estados continuam a fiscalização até hoje.


Fonte: Diario do Nordeste